Se o medo que você sente de estar próximo das pessoas ou de se relacionar de forma duradoura, pode ser que esse medo de compromisso seja a gamofobia. Entretanto, essa fobia não ocorre apenas em um departamento da vida, pode afetar relacionamentos afetivos e românticos, amizades e a vida profissional.
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As atribulações desde a infância contribuem para o aparecimento do medo de se comprometer em qualquer nível. Dessa maneira, a pessoa se defende de um relacionamento como uma maneira de se proteger.
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Pessoas com gamofobia acabam entregando sua condição através de palavras, usam muito alguns termos e evitam completamente outros. Geralmente elas não usam palavras de amor e não definem suas relações como um namoro ou casamento. Assim, quem tem esse medo usa palavras que demonstram hesitação no que diz respeito ao mínimo de compromisso.
Definir planos é uma das coisas mais complicadas, quanto mais distante esse plano estiver, pior a probabilidade das pessoas se comprometer. A gamofobia faz com que fazer planos para o próximo fim de semana gerem ansiedade, não é raro outra pessoa não conseguir marcar absolutamente nenhum compromisso com alguém com esse medo exacerbado.
É comum que as pessoas com essa fobia entrem em relações prevendo que não vão dar certo. Planejar a falha torna tudo muito mais suscetível ao fracasso, elas não contemplam o futuro de um relacionamento, o que é um sinal muito claro da fobia.
Elas se expressam negativamente para falar sobre “nós”, não se sentem confortáveis em se envolver para não afetar a própria identidade. O medo de se misturar com outro alguém, perder outras histórias ou outros compromissos superficiais é uma questão muito grande, mais um indicativo da gamofobia.
Um dos maiores sinais da falta de comprometimento é a falta de boa vontade para fazer sacrifícios por outra pessoa. A disposição para considerar um futuro para o relacionamento é praticamente inexistente, elas não colocam as necessidades de seus companheiros em um lugar muito alto em suas vidas.
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Em resumo, não há nada errado em não querer se relacionar, até mesmo não desejar se envolver profundamente. Às vezes o amor se revela de uma maneira diferente, portanto, se o parceiro tiver a gamofobia é interessante se expressar sobre isso. Se a conversa não for confortável para a pessoa, pode ser um indicativo de que ela não está preparada para esse grau de intimidade. Além disso, é de suma importância que as duas pessoas queiram construir a relação para que ela seja saudável.
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Por fim, se a fobia de compromisso compromete a felicidade no geral, é preciso praticar as habilidades de comunicação. Dessa forma, o ideal é se esforçar com familiares mais próximos ou amigos. Fazer planos pequenos, como um aniversário de um amigo íntimo ou uma viagem breve para libertar aos poucos essas amarras sociais e afetivas.