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Série Desvendando a sigla BDSM: Dominação e submissão (D/s)

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Você já ouviu falar da dinâmica dominação e submissão? Depois de filmes como 50 tons de cinza, a sigla BDSM se popularizou e trouxe certa luz sobre o mundo oculto das práticas sexuais não tradicionais. Muitas pessoas se identificaram ou, no mínimo, ficaram interessadas nas opções do mundo do sexo diferente do “baunilha”.

Desvendando a sigla BDSM vai explicar os 6 termos inclusos da sigla: Dominação e submissão (D/s), Bondage e Disciplina (B/D) e por fim, Sadismo e Masoquismo (S/M).

Continue lendo se você tem curiosidade ou quer começar a praticar BDSM!

BDSM, dominação e submissão

1MilliDollars, Unsplash

Dominação e submissão: prática sexual ou estilo de vida?

Você com certeza já ouviu ou já falou com seu parceiro: “eu sou mais dominador” ou “eu sou mais submisso”. Para os mais avançados nas denominações, até o termo switch, ou seja, versátil, também apareceu na conversa.

No mundo do BDSM, esses termos vão um pouco mais a fundo, a começar com a forma de grafia das palavras. Dominação sempre começando com “d” maiúsculo, enquanto submissão vem em “s” minúsculo, demonstrando a hierarquia da relação. O submisso sempre será “inferior” ao seu dominador, mestre ou dono.

Quando falamos de Dominação e submissão, a prática inclui um grupo de costumes, comportamentos e até rituais onde uma pessoa (submisso) cede o controle sobre ele a outra pessoa (dominador). O contexto do D/s pode ser usado apenas em role plays, em outras palavras, em momentos de prática sexual, ou também pode se expandir a um estilo de vida, com os papeis de Dominador e submisso sendo exercidos o 24h por dia, 7 dias por semana.

BDSM, dominação e submissão.

Submissa com algemas. Imagem: pornpics.com

O emocional nas práticas de BDSM

As práticas de D/s não precisam necessariamente envolver contato físico. O elemento psicológico tem papel crucial nas práticas do BDSM, tanto para explorar o lado da segurança e dependência, quando um submisso confia seu bem-estar ao seu dominador, quanto para causar dor, humilhação e outros sentimentos presentes nas outras letras da sigla.

Indivíduos em relacionamentos D/s podem ou não estar envolvidas romanticamente umas com as outras, com a possibilidade ser monogâmicas ou poligâmica, e o gênero e sexualidade do par não é relevante. Casais BDSM podem ser heterossexuais, homossexuais, mulheres podem dominar e homens podem ser submissos e vice-versa.

BDSM: são, seguro e consensual

BDSM, dominação e submissão.

BDSM: são, seguro e consensual. Imagem: pornpics.com

Além disso, existem práticas de Dominação e submissão que não envolvem necessariamente o ato sexual, mas sim toda a dinâmica emocional do D/s. Devido a todos esses detalhes tão individuais, que muitas vezes vão fazer sentido apenas para os incluídos naquela dinâmica específica, todos os praticantes de BDSM seguem uma regra muito clara: são, seguro e consensual.

Para que as dinâmicas de BDSM sejam prazerosas para ambos e respeitem os limites dos pares, existem princípios éticos a serem seguidos pelos praticantes. A principal é “são, seguro e consensual”. Em outras palavras, seja em os role plays ou em práticas rotineiras, estar em um relacionamento ou contrato BDSM deve ser uma escolha.

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