Não, sexonambulismo não tem a ver como sonhar que está transando. Se fosse esse o caso, todos nós teríamos esse distúrbio, não é mesmo? A palavra um tanto quanto complicada descreve um tipo de problema relacionado ao sono e ao sexo, e a uma união dos dois.
Você já deve ter ouvido falar de sonambulismo, certo? Ele é um distúrbio que faz com que as pessoas andem, falem ou até realizem algumas atividades em um “transe” durante o sono. E, importante enfatizar, essas pessoas não se lembram do ocorrido quando acordam!
Mas o que é sexonambulismo e como ele acontece? Continue lendo para saber!
Sexonambulismo é um tipo de sonambulismo considerado mais grave, já que envolve a sexualidade. Em outras palavras, a prática pode envolver outras pessoas, seja um parceiro ou alguém dormindo no mesmo quarto, e esbarrar em situações de consentimento e violência.
Em suma, o sexonambulismo faz com que a pessoa com o distúrbio pratique atos sexuais, seja transar ou se masturbar enquanto dorme, sem se lembrar de nada no dia seguinte. Especialistas dizem que o padrão sexual do sono costuma se repetir, como algo automático, mas que em alguns casos pode se tornar mais agressivo do que o normal daquela pessoa.
Uma curiosidade é que esse distúrbio do sono é mais comum em homens. Além disso, existem alguns fatores de risco como histórico de apneia do sono, estresse acumulado e também noites mal dormidas, já que o sonambulismo acontece na transição entre o sono leve para o profundo.
Como já citado acima, o problema do sexonambulismo é quando outras pessoas são envolvidas. Existem diversos casos de sonâmbulos que cometeram atrocidades enquanto estavam em transe e receberam absolvição devido à condição. Curioso? Veja alguns dos casos:
Primeiramente, é interessante mencionar que sonambulismo não tem cura, portanto, era de se imaginar que o sexonambulismo também seria uma condição tratável, mas não passível de resolução.
O tratamento do sexonambulismo envolve medicamentos orais, geralmente calmantes e ansiolíticos, principalmente para auxiliar na regulação das noites de sono e evitar episódios. Além disso, também são recomendadas sessões de psicoterapia, pois o distúrbio tem relação com estresse, e, em algumas vezes, traumas não resolvidos da adolescência, como bullying.
Lembrando que cada caso é um caso e deve ser diagnosticado e tratado com acompanhamento de especialista da área. Não se automedique ou faça autodiagnostico!