Como é ser atriz pornô trans no Brasil: As mulheres transexuais desfrutam discretamente de sucesso na indústria pornográfica. Essas artistas têm uma visão única do que significa ser transgênero, e elas com as mudanças na sociedade estão moldando a conceito a que se referir a pessoas trans, no pornô e além.
Nesse ramo não é difícil ver o que a indústria pornográfica convencional quer em uma estrela. Você provavelmente verá nesses vídeos. Em filmes a atriz pornô é loira, tem um peito e bunda grandes, mas continua magra na cintura. Há uma razão pela qual esse é um estereótipo nos vídeos heterossexuais.
No mundo das atrizes transgênero as coisas não são diferentes, para conseguir um espaço nesse campo, as mulher trans selecionadas são as que têm implantes de silicone nos seios e cabelos tingidos de louro com bom corpo. Diferencial é sempre bem vindo para atuar na profissão.
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Embora existam tendências e estereótipos que você pode esperar do pornô, principalmente a pornografia convencional, o setor está mudando, embora devagar e isso inclui as estrelas pornôs trans. Visivelmente, se está distante de uma igualdade de gêneros.
A fama de estrelas trans pornô é um dos argumentos usados para justificar a permanência e a aceitação para realizar trabalhos para o setor de filmes para adultos. No passado elas estamparam capas de revistas, em sex shops e bancas de jornal bem como participaram da produção de DVD.
Atualmente, tudo migrou para meios digitais e o sucesso dos vídeos protagonizados por atrizes transexuais apenas cresceu, gerando mais notoriedade para quem resolver fazer parte dessas produções no Brasil.
Uma atriz pornô trans no Brasil recebe em média R$ 500 em contra partida das mulheres heterossexuais que ganham por cena R$ 800 a R$ 1,500. Assim, quanto mais você estiver disposto a fazer trabalhos diante das câmeras, mais fará. No entanto, ninguém pode esperar que esse trabalho torne alguém rico.
Por outro lado, quanto mais tempo em cena, mais complicado pode se tornar atuar e ainda correr o risco de se machucar, porque tudo é bem ‘mecânico’. Esse não é o “dinheiro fácil” que a maioria das pessoas espera quando pensa em fazer pornografia.
O setor pornográfico atrai mulheres trans com um apelo artístico. As garotas transgênero com boas características irão encontrar um lugar se encararem o trabalho como uma obra cinematográfica.
Nada é fácil, os intérpretes da pornografia precisam enfrentar uma grande dificuldade manter uma ereção pelo tempo que for necessário. Algo tremendamente psicológico, mas que pode ser reforçado com medicação.
Assim, muitos trabalhadores são forçados a se medicar para evitar esses episódios de paralisia genital. O medicamento mais comum é o Viagra.
Além disso, existem outras situações complicadas nas quais muitos não teriam como remediar. Por exemplo, a lei brasileira não estabelece medidas de segurança ou os padrões para exames médicos de cada tipo de ator heterossexual, homossexual, bissexual e muitos atores não usam preservativos, mas os controles são rigorosos. Embora entre os homossexuais esse assunto seja um pouco melhor, mas nada que suficiente.
Outro aspecto que não se fala é que tem seguir um script, estar na frente das câmeras com um diretor comandado toda a cena como ocorre na atuação padrão. Não se trata de simplesmente fazer sexo oral ou manter uma relação ‘hardcore’.
O vídeo é um produto comercial que terá que se vendido, portanto a qualidade é um diferencial nesse ramo.
O Brasil é conhecido mundialmente pelos assassinatos de pessoas trans, o Brasil se tornou o país que mais mata pessoas com essa identidade de gênero. Um total de 802 pessoas trans perdeu violentamente suas vidas por assassinatos relacionados à sua sexualidade dos transexuais, de acordo com relatório publicado pelo Observatório Europeu de Transgeneridade em março, de 2008 a dezembro de 2015.
Brasil é o país que mais realiza busca por transexuais no site RedTube – e também é o pais, onde mais se comete crimes transfóbicos nas ruas
Ainda segundo informações da instituição europeia a situação se complica mais se a transexual exercer uma profissão relacionada ao sexo, em qualquer local do mundo. Isso aumenta a probabilidade de homicídio por homofobia para 65%.
Em contrapartida, segundo o site americano RedTube 89% das pesquisas pelo termo shemale (travestis em inglês) vem de terras brasileiras. Para confirmar este dado, basta colocar o termo em sites para adulto e descobrir uma infinita série de vídeos protagonizados pelas estrelas trans do pornô.
Não apenas atrizes transgênero brasileiras protagonizam os filmes. Também estão neles as mulheres trans de outras etnias e de outros países. Um catálogo de mais de 25 mil vídeos da plataforma.
O estrelato pode ser passageiro para uma estrela pornô trans. Para cada atriz trans, existem milhares de estrelas da pornografia que nunca se tornam as principais mulheres de uma série. Elas com certeza não conseguem fazer isso para sempre e mesmo para quem ganha notoriedade, tem uma carreira na pornografia não vai fazer isso por décadas.
A carreira no mundo pornô para mulheres três tem uma duração de três a quatro anos com sorte. Cenário muito diferente do que acontecia há anos atrás na década de 90. Quando se iniciou a busca por atores transexuais no Brasil com o crescimento da indústria pornô as estrelas trans há 10 ou mais anos até tinham como se manter somente com os filmes.
A população de transexuais usa a prostituição como fonte de renda e método de subsistência. Depois da fama o caminho para muitas que parece restar é a prostituição, a dependência em vícios ou o suicídio.
Apesar das dificuldades da profissão é possível alcançar algum retorno com a pornografia. O número de seguidores em redes sociais como Facebook e Instagram aumenta. Elas, às vezes, usam as redes sociais ajudar na venda de material para adultos graças à fama que os filmes feitos na indústria pornô e tem pequenos retornos, além de fãs que reconhecem as estrelas na rua.
A premiação mais importante da indústria pornográfica também reconhece o trabalho dessas profissionais, embora a maior parte dos prêmios vá para atores heterossexuais, as trans contam com categorias em menor proporção, mas são lembradas.